da série dos impulsos incontidos parte I

quebra-me as pernas, ter a certeza, quase que imutável de quê, mesmo você tendo me magoado tantas vezes, e sempre pelo mesmo motivos, saber que independente do que eu diga que irei fazer, de minhas promessas, eu sempre voltarei a me envolver com você.
uma vez por dia tento fazer a chamada faxina mental/fisica, onde você pega tudo o que te lembra o individuo, coloca dentro de uma caixa e joga fora. infelizmente, no meu caso, falta-me coragem, ainda que minima, para sequer colocar estas coisas em uma caixa, elas ficam lá, em local visivel, não para que eu me lembrei de você, mas sim para que eu me lembre de não me apaixonar novamente por você. não faz ideia do poder de uma simples palavra como um oi, quanto mais teu olhar cheio de promessas incontidas, insinuando que me quer, para depois sua boca dizer que não tem nada a ver.
meus sentimento pelos os outros são como as folhagens, o tempo o transformará, tenho certeza, já o que sinto por ti, fazendo uma analogia, não poderia ser mais parecido com uma rocha, transmite à mim uma alegria pouco visivel, mas ainda assim, necessária.
eu sou você.